
03/12/2008
Transparência
22/11/2008
Insana
19/11/2008
...
não- espontâneo
Sou assim
Rígida e cheia de folhas
...Taí, devo ser um galho...
03/11/2008
Parede

23/10/2008
James Blunt inspires me
like I dream of you
In a place that's warm and dark
In a place where I
can feel the beating of your heart
Remembering
Your touch
Your kiss
Your warm embrace
I'll find my way back to you
If you'll be waiting
I've longed for you and
I have desired
To see your face your smile
To be with you wherever you are...
...Together again
It would feel so good to be
In your arms
Where all my journeys end
If you can make a promise
If it's one that you can keep,
I vow to come for you
If you wait for me
and say you'll hold
A place for me in your heart
(The promise - James Blunt)
22/10/2008
Tédio
não quero fazer nada
Tenho uma monografia pra fazer
e não me concentro
Chatice...
23/09/2008
Hora da receita
Ingredientes:
1 lata de leite condensado;
2 caixas de creme de leite;
2 barras de chocolate meio amargo (180g cada);
1 pacote e meio de biscoito maizena (vermelho);
achocolatado a gosto;
Modo de fazer:
- misture o leite condensado, o biscoito picado e o achocolatado, fazendo uma mistura;
- derreta uma barra de chocolate e misture a caixa de creme de leite;
- em uma forma, coloque a mistura de cremedeleite e chocolate e, porcima, coloque a massa do biscoito picado;
- derreta a outra barra na outra caixa de creme de leite e coloquepor cima como calda;
- coloque na geladeira por duas horas.
obs: Se quiser incrementar, faça como eu: esfarele alguns 'BIS' por cima para enfeitar.
Valeu Rê, pela receita.
16/09/2008
Transição

04/09/2008
Confusão de pontos
08/08/2008
Cansaço
Já não quero prestar conta de todas as coisas
Horas marcadas
Noites acordadas
Projetos sem nexo, enrolação
Não quero ouvir dizer que 'não há tempo'
Para o lado bom da vida
Quero palavras fáceis
Quero o quadro e o giz
Cansei de frases que querem dizer muitas coisas
Cansei de consideração, pena e conveniência
Quero o espontâneo e o desinteressado
Já não quero promessas
Quero simplesmente acreditar
com o olhar de quem olha
e não com a boca de quem fala
Estou consumida pela burocracia que me repele
Já não quero mais prestar conta de todas as coisas
Horas marcadas
Noites acordadas
Medo do escuro
Solidão...
28/07/2008
Liderança
Treze anos. Sozinha, ali no meio...
O público estupefado ameaça uma vaia. De repente, Mo Edward Cheeks, técnico dos Portland Trail Blazers, aparece ao seu lado e começa a cantar, incentivando-a, e trazendo o público junto.
Bonita cena e - o que é mais incrível - ... só o técnico tomou a iniciativa de ir até lá para ajudar, enquanto os demais à volta dela só observavam estupefatos... Mostra como uma atitude de liderança e solidariedade, na hora certa, pode fazer uma grande diferença, para ajudarmos um ser humano e mudar a história do 'jogo da vida'. Será que isso já não aconteceu em nossas vidas? E a nossa atitude foi a do técnico Mo Cheeks ou da de todos que estavam ao redor, comum e de descaso?"
(Autoria do texto desconhecida)
23/07/2008
Férias
16/07/2008
(In the Land of Women) Eu e as mulheres

13/07/2008
Pretérito dos quereres
Já quis que parasse de olhar pra mim;
Já quis ter asas que me levassem além
Já quis morar debaixo da terra úmida;
Já quis encontrar esconderijos secretos
que amigos imaginários existissem
Já quis ser o 'ouvido' das paredes!
Também quis ser surda...
Já quis nunca envelhecer
Já quis ter netos
só pra mostrar meu filme predileto
Já quis que a chuva acabasse
Já quis noites geladas em dias ensolarados
Já quis ser a vilã, e consegui
Já fui vilã sem querer
Já quis ser o passarinho verde
E acabei como o cupido entediado ...
Já quis ser bipolar
Já quis que ninguém me levasse a sério
Mas já quis que me dessem crédito
e já quis falar ‘verdades’ ...
Já quis mentir e não consegui
ao menos pra mim mesma
Também já quis um milhão de amigos
Já quis apenas um em dias de choro
Já confiei sem poder confiar
e desconfiei quando devia
Já quis abraçar e abracei
Quisera eu saber o que ainda quero
Quisera eu adivinhar
o que meus quereres fizeram de mim
Contento-me hoje em saber bem o que não quero
Minha sorte é saber, enfim,
que não te quero longe de mim...
07/07/2008
News
23/06/2008
Balanço dos 21 anos
- Agora gosto mais de fazer exercícios, acho que a mudança de ambiente foi positiva;
- Aprimorei meus hábitos de leitura e passei a refletir um pouco mais, me descobrir e essas coisas que a leitura proporciona (catarse das emoções mais subjetivas);
- Criei este blog e estou adorando escrever e fico contente pelo incentivo das pessoas que visitam e, desde já, agradeço.
- Me sinto mais segura enquanto professora e gosto da modalidade em que trabalho, mesmo sabendo que tenho pouca experiência;
- Às vezes é preciso admitir fraquezas, não adianta: tenho TPM, transpiro nas mãos e sou preguiçosa;
- Ligo menos para o que os outros falam, não vou dizer que ainda não dou a mínima, mas uma vez ouvi a frase: "O que pensam de mim não é problema meu" e acho que a cada dia tomo mais consciência disso;
- Vejo o quanto minha família me considera: tios, primos e amigos que são parte dela também e acho isso tudo muito bonito;
- Luto com 'fantasmas'. Às vezes acho que a gravidade está contra mim, que existe uma conspiração querendo me 'testar' que o sistema é insano... E fico com medo! Muito medo...
- Caminho 'no passinho do bonequinho' (brincadeirinha). As coisas poderiam acontecer mais rápido, ainda piro com isso, mas acho que no processo também sou feliz;
- Sou cada vez mais introspectiva e calada, não sei se é porque não há o que dizer, ou o silêncio me conforta. Não é porque não gosto de falar, mas acontece muito.
- Quero me casar, mas esse é só mais um detalhe. E que detalhe! Sou muito reservada. Acho tão difícil falar de coisas que envolvem sentimento. Em suma, achei que não ficaria nervosa e cheia de coisas na cabeça igual os 'quase-casados' ficam. Não tem jeito, todos os dias me pergunto se serei boa o bastante como uma esposa. A única coisa que sei é que me esforçarei o quanto for preciso.
- Descobri que quero fazer muita coisa, que entrei na faculdade muito cedo e que gostaria de ter outra profissão. Detalhe: ainda não sei qual.
- Ganhei olheiras.
- Juntar dinheiro é muito chato, mas necessário. Pedir para os pais é o 'final'. Fico feliz em dar menos despesa e poder fazer agradinhos, ainda que raros...
Essas são algumas das coisas que consigo perceber com mais clareza. Algumas outras permanecem obscuras. Enfim, é bom pensar que não sou uma estranha morando dentro de mim, apenas um tanto imprevisível, o suficiente para aguçar minha auto-curiosidade. Talvez amanhã eu não seja mais assim. Talvez amanhã seja do mesmo jeito. Só vivendo pra saber...
16/06/2008
Aos 90 publico...talvez
ou porque as respostas confundem a mente
Sei que voltei a ser criança dependente
enquanto tentava ser mulher de verdade.
12/06/2008
Coisas que eu gosto
de redes e agasalhos
e de procurar a Lua todos os dias no céu
Gosto do cheiro de cafeína pela manhã
de meias grossas
Gosto de TV de madrugada
das risadas de minha mãe
e de voltar pra casa
Gosto de comédias românticas
e de assistir filmes repetidos
Eu gosto é de coreografias
de pinturas florais
de super- heróis
Gosto de analisar contra-capas
de borboletas coloridas
e pipocas meladas
de vestidos soltos
Gosto de valsas espontâneas
de brisa e de velas
e de fotografias em preto e branco
Gosto de rostos corados
e banhos quentes
Gosto de exagerar no sorvete
de gentilezas desinteressadas
de achados inesperados
Gosto de mudar as coisas de lugar
de ditos populares
das tatuagens de biscoito
Gosto de carregar lanternas
de cheirinhos no carro
e bolas de sabão
Gosto quando sei que vai chegar
Gosto quando chega
Gosto de dizer olá
de olhar e compreender
e de piscar os olhos...
27/05/2008
Calando os ouvidos
Será mesmo necessário ouvir tanta barbárie?
Ouço reclamações, cinismos e ironias
Ou frases de autobajulação
Tanta caretice, tanta covardia
O pior é não poder responder
Não poder gritar
Não poder evitar
Dentre os cinco sentidos
E as infinitas sensações
Gostaria de ter o dom do bloqueio temporário
Não para não sentir o gosto de comer o que não gosto
Não para não enxergar algo terrível
Não para não sentir a dor de um bofetão
Mas para bloquear meus ouvidos
De ouvir acusações e lamúrias infundadas
Para não sentir um gosto amargo em minha boca
Para não tremer a visão
Para não me arranhar de raiva...
No fundo as palavras caem melhor
Nas canções dos compositores
Na sabedoria dos escritores
Na voz das criancinhas
Nos humildes de coração...
23/05/2008
Atípica
para ver se você me alcança
mas enxergo tudo tão longe...
daí começo a correr novamente
tentando resistir e não virar a cabeça
Mas ainda quero te proteger
misturadas às fadas celestiais
há serpentes invisíveis no caminho
Mas onde está a sua fome?
O meu esforço me deixou faminta
me deixou fraca
me decepcionou...
07/05/2008
Entre perguntas e exclamações

12/04/2008
Sobre minhas mãos

Tenho um probleminha com minhas mãos. Digamos que é um problema que se manifesta em mim como a asma se manifesta nas pessoas de modo geral (só que sem a mesma gravidade). Transpiro nas mãos quando passo por fazes mais difíceis ou de mudança. Mas, até essa semana, nunca havia me lembrado quando começou.
Voltou a acontecer na Igreja, na hora de dar as mãos às pessoas e rezar o Pai- Nosso. Estava no altar porque sou ministra da Eucaristia, (um dia conto com mais detalhes), e dei a mão à Líder do Grupo de Jovens (que não existe mais). Minhas mãos estavam limpas, pois todos lavamos as mãos antes da comunhão.Mas, transpiravam, e a líder não hesitou em se sentir enojada, ajudando minhas inconvenientes mãozinhas a transpirarem ainda mais. Estava mal naquela manhã, pois há um bom tempo isso não acontecia.
A última crise constante aconteceu quando tirei minha carteira de motorista, há quase três anos. Agora minhas mãos transpiram quando vou dar aula, quando dirijo, quando faço coisas mega triviais. Já fiz tratamentos diversos, mas nada adiantou de fato. Parece bobagem, mas a sensação é de ter acabado de lavar a as mãos sem a menos secá-las. Será nojento como a Líder pensou?
Agora, o curioso é que, quando estava voltando pra casa ontem, lembrei-me da primeira vez que isso aconteceu em minha vida. Como pode? Nunca havia conseguido. Por coincidência foi na igreja também...
Tinha 4 anos e sentava lá na frente com outras crianças. Meus pais sempre me levaram à Igreja desde pequena, como forma de dar o exemplo, essas coisas que os pais se preocupam. Acho a religiosidade importante e penso que farei parecido com meus filhos, um dia. Claro que fé sem vivência nos torna ‘misseiros’ e não há dúvida nenhuma de que os filhos cobram isso de seus pais, sobretudo quando crescidinhos. Mas voltando ao assunto, uma prima minha, ficou falando que eu tinha que pegar o microfone da senhora do cântico e mandar um recado em agradecimento pela família. Eu, bobinha, mesmo com toda vergonha, achei que era pra fazer isso mesmo. De repente, no fim da missa eu fiz exatamente isso. Num surto corajoso, peguei o microfone no meio da música e comecei a falar quase gritando: “Senhor, agradecemos a nossa família!” e gritei o meu nome bem alto: “LLLLLÍIIIIVVVVVVVIIIIIAAAAAAA”! (nessa idade a gente não faz idéia de que não é necessário berrar no microfone).
Aquilo me rendeu um sermão surreal, daqueles de padre alterado, até a minha casa, como se eu tivesse cometido ‘o pecado dos pecados’. Meus pais sempre se preocuparam com ‘os outros’. Minhas mãos transpiraram naquele dia, assim que percebi que não era pra eu fazer aquilo. Hoje tenho certeza de alguém da diocese, naquele dia, deve ter achado bonitinho. É a espontaneidade das crianças, afinal estava agradecendo a família, não estava xingando. Não ousaria fazer nem uma coisa nem outra atualmente...
Não sei como me lembrei disso, mas quando minhas mãos transpiram, sinto como se não dominasse as situações. Como se eu estivesse sendo visada ou avaliada, ou até mesmo quando fico ansiosa. É o momento que sei que perdi o equilíbrio de minhas emoções e sentimentos. Daí, tento me lembrar de que todo mundo busca o equilíbrio, mas a vida é feita de provações, das mais variadas, e as dificuldades são demonstradas das mais diversas formas. Algumas pessoas mostram no semblante, nas atitudes, nas palavras (por vezes pesadas). Eu mostro em minhas mãos... Quando as pessoas olham pra mim, dificilmente conseguem perceber se estou bem ou não. Acho que fui perdendo essa espontaneidade... São poucas as pessoas que pegam nas mãos das outras. Exige esforço, exige cumplicidade...
Mas, acho que posso até ter orgulho disso, porque é o que não me torna apática, invencível, alheia as coisas externas. Afinal, uma hora elas secam... E quando elas secam normalmente eu passei na prova de motorista, na monografia, no seminário, ou os alunos fazem aquela carinha de: “Professora, a senhora já vai?”. Uma superação momentânea.... Como a vida deve ser...
07/04/2008
Os sofrimentos do jovem Werther

20/02/2008
Descontrole

15/02/2008
Uma mulher 2.0
E como é fácil admitir isso hoje. A gente complica tudo, é insegura, desgasta relacionamentos, muda de humor a todo o tempo e faz de um mísero problema uma novela mexicana, coisas que mulheres maduras dificilmente fazem. Por mais que a juventude seja bacana é o tempo em que a gente 'pensa' demais e pensa errado.
Queria ser mais certeira, despojada, assanhada e destemida, rir de tudo e de nada, debochar, gritar bem alto, sem medo da desaprovação, do furdunço e do pecado.
Mas sou bicho do mato... e acabo falando só quando tenho muita certeza e, como sou cheia de incertezas, quase nem falo... Só penso, reflito, pondero e viajo ...
E nessa tortura emocional acabo 'dando nó cego em minha mente', pedindo desculpa sem precisar, deixando de dizer 'verdades', me escondendo o máximo que posso e não permitindo que ninguém ultrapasse a linha, a linha que criei e que sustento.
E, por fim, ainda tento generalizar, na esperança egocêntrica de que possa existir mais uma significativa amostra de mulheres que se sintam da mesma forma: desconstruindo 'contos de fadas' todos os dias.
12/02/2008
De repente ... não mais que de repente (fim de férias)
Todo início do ano é a mesma coisa. Fico ansiosa, nervosa e apreensiva ... são muitas escolhas. Não do tipo: “Que roupa usar?”, “Vou ao mercado ou fico em casa?”, mas coisas sérias e que fazem toda a diferença. Às vezes gostaria que o cara lá de cima me mandasse sinais a respeito do melhor caminho a seguir ... o pior é que acho que ele realmente manda, eu é que não tenho o tipo de sensibilidade certa pra perceber...Como diria a adorável Alice “Quando não sabemos para onde ir, qualquer caminho serve”
Acabei na mesma Escola em que trabalhei no ano anterior, no mesmo local que antes de ser Escola era um necrotério. Ou seja, um lugar que põe terror! Brincadeira ... Mas com gente bacana, muito bacana mesmo! Alguns acham que sou louca por não escolher aquelas ‘gracinhas’ de aborrecentes para encarar, outros que tinha que pegar logo dupla regência e fazer jus à célebre massa com lema similar ao dos poetas, 'parassassinando' Fernando Pessoa:
“Professor é um sofredor.
Sofre que já nem sente
Que é sofrimento, aquilo que sente"...
Ainda não sei como vai ser e confesso que, caso possível, farei parte da comunidade. E sem reclamações, pois muitos gostariam de estar no meu lugar. Quem sabe em meio a pancadas de chuvas às 22h, pontos, diários e ‘do-contra-cheques’ eu continue a colher flores?
30/01/2008
De repente Shakespeare...
Eu aprendi……que ter uma criança adormecida nos braços é um dos momentos mais pacíficos do mundo;
Eu aprendi……que ser gentil é mais importante do que estar certo;
Eu aprendi……que nunca se deve negar um presente a uma criança;
Eu aprendi……que eu sempre posso fazer uma prece por alguém quando não tenho a força para ajudá-lo de alguma outra forma;
Eu aprendi……que não importa quanta seriedade a vida exija de você, cada um de nós precisa de um amigo brincalhão para se divertir junto;
Eu aprendi……que algumas vezes tudo o que precisamos é de uma mão para segurar e um coração para nos entender;
Eu aprendi……que os passeios simples com meu pai em volta do quarteirão nas noites de verão quando eu era criança fizeram maravilhas para mim quando me tornei adulto;
Eu aprendi……que deveríamos ser gratos a Deus por não nos dar tudo que lhe pedimos;
Eu aprendi……que dinheiro não compra “classe”;
Eu aprendi……que são os pequenos acontecimentos diários que tornam a vida espetacular;
Eu aprendi……que debaixo da “casca grossa” existe uma pessoa que deseja ser apreciada, compreendida e amada;
Eu aprendi……que Deus não fez tudo num só dia; o que me faz pensar que eu possa?
Eu aprendi……que ignorar os fatos não os altera;
Eu aprendi……que quando você planeja se nivelar com alguém, apenas esta permitindo que essa pessoa continue a magoar você;
Eu aprendi……que o AMOR, e não o TEMPO, é que cura todas as feridas;
Eu aprendi……que a maneira mais fácil para eu crescer como pessoa é me cercar de gente mais inteligente do que eu;
Eu aprendi……que cada pessoa que a gente conhece deve ser saudada com um sorriso;
Eu aprendi……que ninguém é perfeito até que você se apaixone por essa pessoa;
Eu aprendi……que a vida é dura, mas eu sou mais ainda;
Eu aprendi……que as oportunidades nunca são perdidas; alguém vai aproveitar as que você perdeu.
Eu aprendi……que quando o ancoradouro se torna amargo a felicidade vai aportar em outro lugar;
Eu aprendi……que devemos sempre ter palavras doces e gentis pois amanhã talvez tenhamos que engoli-las;
Eu aprendi……que um sorriso é a maneira mais barata de melhorar sua aparência;
Eu aprendi……que não posso escolher como me sinto, mas posso escolher o que fazer a respeito;
Eu aprendi……que todos querem viver no topo da montanha, mas toda felicidade e crescimento ocorre quando você esta escalando-a;
Eu aprendi……que só se deve dar conselho em duas ocasiões: quando é pedido ou quando é caso de vida ou morte;
Eu aprendi……que quanto menos tempo tenho, mais coisas consigo fazer.”
27/01/2008
Rotina do sono
As luzes se apagam
E mesmo sem medo do escuro
Acendo meu abajur
E abro aquele livro
Aquele que aluguei no momento
Até 'aquele momento'
Que a inquietação substitui
minha concentração.
Uso um par de meias
Às vezes mais de um par
E quando pernelongos começam a incomodar
Ligo o ventilador...
Mas, então
sinto muito muito frio...
E pego o edredom em pleno verão...
E rolo de um lado para o outro
Com muitos travesseiros
E penso tantas coisas...
Às vezes também choro
E descubro coisas sobre mim
que jamais seria capaz
sob a luz do sol...
E quando acordo
Tenho, por vezes,
mãos e pernas dormentes
e o estômago embrulhado
e só melhoro
na metade do dia...
21/01/2008
Little Miss Sunshine

04/01/2008
A menina que roubava livros

Recentemente, li um livro que me deixou encantada. Já tinha ouvido falar nele e quem me emprestou foi minha prima. Demorei pra ler, sempre demoro... Minha leitura, de modo geral, passa por três fases:
Fase 1- de conhecer e me acostumar com a estória (muito demorada);
Fase 2 – a de me envolver completamente com o livro (levar o livro pra tudo quanto é lugar e em qualquer tempo livre começar a ler, ficar irritada quando alguém me chama e etc.);
O livro fala da infância de Liesel e o relacionamento entre ela e seus pais adotivos na Rua Himmel, uma rua humilde da cidade de Molching, Alemanha. A história ocorreu entre 1939 e 1943 ( em meio ao período entre guerras em que a Alemanha estava dominada por Hitler). Entre outras artimanhas infantis com seu amigo Rudy a menina cria o hábito de roubar livros, como sugere o título. Ela tem um completo fascínio pelas palavras e a forma com que ela lida com elas é muitíssimo interessante!
A parte que mais gostei foi o conto: 'A semeadora de palavras' que Max (o judeu – e é claro que tinha que ter um judeu no enredo) escreveu para Liesel ler quando estivesse 'crescidinha'. Também amei aprender a xingar em alemão e os comentários da Morte durante todo o livro. Vale a pena conferir.
UMA VERDADEZINHA (pág 27)
Eu não carrego gadanha nem foice.
Só uso um manto preto e um capuz quando faz frio.
E não tenho aquelas feições de caveira que vocês gostam de me atribuir à distância.
Quer saber a minha verdadeira aparência?
Eu ajudo. Procure um espelho enquanto eu continuo.
UMA OBSERVAÇÃO PEQUENA PORÉM DIGNA DE NOTA (pág 158)
Ao longo dos anos,
Vi inúmeros rapazes que pensam
Estar correndo para outros rapazes
Não estão.
Eles correm para mim.