topbella

24/01/2012

Assim seja...

“...Da-me , senhor Deus,
Um coração vigilante
Que nenhum pensamento curioso
Arraste para longe de ti;
Um coração nobre
Que nenhuma afeição indigna debilite;
Um coração reto
Que nenhuma intenção equívoca desvie;
Um coração firme,
Que nenhuma adversidade abale;
Um coração livre,
Que nenhuma paixão subjugue...”

(Ágape- Padre Marcelo Rossi)

23/01/2012

Enquanto ainda é Janeiro

Tem um tempinho que não posto um cover, então aproveitei esse belo domingo de verão de janeiro, depois de tomar um sol e descansar para arranhar minhas músicas no violão, coisa descontraída, no sofá de casa... Daí pensei, ah vou filmar! Tá meio cortado pq eu não sei arrumar direito o ângulo da câmera e eu tb estava sem o microfone, mas é legal assim tb, sem mta produção, só diversão mesmo.


Essa música tem um valor sentimental imensurável pra mim... espero que gostem, bjs.

20/01/2012

"Existe aquilo que quero
Coexiste o medo do engano
Existe aquilo que quero
E aquilo que Deus quer de mim
Coexiste o céu e o inferno
O frio e a chama
O medo da morte
de ser entregue à sorte
ou de uma vida sem plenitude
Existe aquilo que quero
O que quero?
Coexiste uma sociedade que aponta
uma tristeza que corrói
A dor da desconfiança
O peso das escolhas
Existe a culpa
Coexiste um coração
E nele há um deserto...
A espera de um oásis”

05/01/2012

Clipe - Ours

Não me aguentei de vontade de postar. Eu adorei esse clipe! E essa música tb. Ai, como eu adoro a Taylor e suas canções...



04/01/2012

Plantações

Olha aí gente, esse texto eu recebi no meio do ano passado, do Dr. Tito, um médico muito legal e competente aqui de Barra Mansa, minha cidade. Ele trabalha com acupuntura, florais, entre outras coisas e escreve muito bem. Ele costumava enviar seus textos, de autoria própria,  para o email de seus pacientes e eu sempre apreciei suas palavras. Estava revirando minha caixa de emails e me deparei com esse texto das plantações, que é o que mais gostei até agora. Espero que também gostem.

        "O indivíduo já nascera numa casa onde havia uma plantação de abóboras. Desde cedo comia abóbora no café, almoço e jantar. Molho de abóbora; abóbora ensopada; pão de abóbora; sorvete de abóbora; doce de abóbora...
       Todo dia, ao acordar, ia até o quintal e tudo que via era abóbora.
      Um dia saiu pelo mundo. Viu suas ruas; viu suas vielas e viu também um belo e vermelho tomate; viu fabulosas possibilidades de receitas com tomate.
       Ficou encantado pela sua cor; curioso em conhecer o gosto.
      Voltou para casa querendo comer tomate.
      Era tarde, já noitinha. Deitou-se; sonhou com tomate; com molho de tomate; com tomate pelado; extrato de tomate; purê de tomate; suco de tomate; salada de tomate...
      Acordou; correu para o quintal e descobriu algo fabuloso: o quintal estava lotado de: abóbora!
     Passou o dia todo pensando no tomate; estudou sobre suas características, usos e métodos de cultura.
     Dormiu como um anjo ansioso. Acordou com toda sua teoria e informação sobre o fruto do seu desejo; correu para o quintal e adivinha o que ele encontrou por lá: abóboras...
       O tempo passou e ele leu em algum lugar que: “se quisesse ter tomates no seu quintal, teria que plantar”!
      Foi então que passou a conhecer os Opositores.
     Prestem bem atenção neles.
    - Mas como é que é? Terei que me desfazer do seu aboboral?
    - Sim.
    - E se a minha terra não for boa para tomates?
    - E se eu não souber plantar tomate?
    - Vai dar um trabalho danado mudar tudo.
    - Hoje, pelo menos, tenho minhas abóboras para comer.
    Esses opositores já bastam. Brotavam conflitos por todos os lados.
   Foi se deitar com todos eles na cabeça. No dia seguinte levantou-se; estava desanimado. Sua mente boiava entre o medo e o desejo. Ainda deu uma olhada para o quintal. O que viu: nada mais do que abóboras.
   Os opositores, que já não eram poucos, aumentaram quando pegou a enxada. Entre eles estava a incerteza do novo; a preguiça diante trabalho árduo que o esperava.
   Ousou arriscar. Meteu as caras. Desde o meio da tarefa, ainda figurava o medo fantasmagórico de não ter nem mais abóboras pra comer. Assim mesmo rasgou a terra. Corajosamente. Noutro dia foi plantar as sementes que conseguiu. Dormiu o sono dos justos. O sono da missão cumprida. Sonhou com os tomates. Sonho quase que real.
   Pulou da cama. Correu para o quintal. Ficou surpreso. Não viu tomates. As sementes precisavam de tempo para germinar, florescerem e frutificarem em tomates verdes que depois ficariam vermelhinhos... Elas (as sementes) sabiam disso; sabiam fazer tudo isso: crescer e produzir tomates. Apenas precisariam de tempo. O tempo dos tomateiros.
   Ele ainda se deitou e levantou muitas vezes.
   E num belo dia, correu até o quintal. O sol ainda estava nascendo; o orvalho pesava os cachos. Os tomates estavam maduros; no tempo próprio dos tomates. E ele comeu o primeiro. E ele pode comer o quanto quisesse. E ele mais que isso, descobriu que enquanto não mudasse o aboboral, nunca comeria tomates do seu quintal".

Salve Dr. Tito!