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23/06/2008

Balanço dos 21 anos

Bom, hoje é o último dia que posso dizer que tenho 21 anos (até posso dizer em qualquer época, mas não será verdade). Portanto, vou tentar fazer um balanço do ano. Engraçado porque nesse acredito que não mudei muito, quase nada. Algumas considerações:

- Agora gosto mais de fazer exercícios, acho que a mudança de ambiente foi positiva;
- Aprimorei meus hábitos de leitura e passei a refletir um pouco mais, me descobrir e essas coisas que a leitura proporciona (catarse das emoções mais subjetivas);
- Criei este blog e estou adorando escrever e fico contente pelo incentivo das pessoas que visitam e, desde já, agradeço.
- Me sinto mais segura enquanto professora e gosto da modalidade em que trabalho, mesmo sabendo que tenho pouca experiência;
- Às vezes é preciso admitir fraquezas, não adianta: tenho TPM, transpiro nas mãos e sou preguiçosa;
- Ligo menos para o que os outros falam, não vou dizer que ainda não dou a mínima, mas uma vez ouvi a frase: "O que pensam de mim não é problema meu" e acho que a cada dia tomo mais consciência disso;
- Vejo o quanto minha família me considera: tios, primos e amigos que são parte dela também e acho isso tudo muito bonito;
- Luto com 'fantasmas'. Às vezes acho que a gravidade está contra mim, que existe uma conspiração querendo me 'testar' que o sistema é insano... E fico com medo! Muito medo...
- Caminho 'no passinho do bonequinho' (brincadeirinha). As coisas poderiam acontecer mais rápido, ainda piro com isso, mas acho que no processo também sou feliz;
- Sou cada vez mais introspectiva e calada, não sei se é porque não há o que dizer, ou o silêncio me conforta. Não é porque não gosto de falar, mas acontece muito.
- Sei que sei ser grossa também. Nesse último ano discuti com pessoas e elas ficaram sem fala, mas sinto que falei a verdade, só que depois de muito tempo. Essa coisa de deixar pra depois não dá certo. Não mesmo.
- Quero me casar, mas esse é só mais um detalhe. E que detalhe! Sou muito reservada. Acho tão difícil falar de coisas que envolvem sentimento. Em suma, achei que não ficaria nervosa e cheia de coisas na cabeça igual os 'quase-casados' ficam. Não tem jeito, todos os dias me pergunto se serei boa o bastante como uma esposa. A única coisa que sei é que me esforçarei o quanto for preciso.
- Descobri que quero fazer muita coisa, que entrei na faculdade muito cedo e que gostaria de ter outra profissão. Detalhe: ainda não sei qual.
- Ganhei olheiras.
- Juntar dinheiro é muito chato, mas necessário. Pedir para os pais é o 'final'. Fico feliz em dar menos despesa e poder fazer agradinhos, ainda que raros...

Essas são algumas das coisas que consigo perceber com mais clareza. Algumas outras permanecem obscuras. Enfim, é bom pensar que não sou uma estranha morando dentro de mim, apenas um tanto imprevisível, o suficiente para aguçar minha auto-curiosidade. Talvez amanhã eu não seja mais assim. Talvez amanhã seja do mesmo jeito. Só vivendo pra saber...

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