topbella

16/07/2008

(In the Land of Women) Eu e as mulheres


Fui à locadora em busca de uma comédia romântica pra relaxar no domingo e achei um cartaz enorme com um filme estrelado por Adam Brody (que eu adoro!!). Nem pensei duas vezes e peguei. Quanto vi o título "Eu e as mulheres" achei que pudesse ser um besteirol, mas confesso que me surpreendi. Há pessoas que alugam filmes pela sinopse, outros pela capa, outros pelo tipo de filme. Confesso que, se gosto do ator ou da atriz, esqueço qualquer outra exigência. Vamos ao que interessa: Trata-se de um jovem escritor que, entristecido pelo fim de seu relacionamento com uma atriz em ascensão, resolve sair da badalação de LA para passar uns tempos com sua avó no subúrbio e se concentrar em seu trabalho (ele escrevia filmes pornôs). Sua avó, já com idade avançada e convicta de sua morte, necessitava de cuidados básicos e um pouco de companhia. Ao chegar lá, além da experiência de cuidar de uma senhora excêntrica e cheia de manias, o jovem conhece uma jovem mãe de família (Sarah) e suas duas filhas. Ao se aproximar dos conflitos interiores sofridos por diferentes gerações de mulheres, ele consegue se transformar, enquanto transforma a vida dessas pessoas também.
Uma das coisas que mais gostei no filme é o fato dele não ter fim. Achei isso o máximo porque confere um ar mais condizente com a realidade. Também adorei a simplicidade do diálogo e a sutileza da mensagem do filme, nada muito moralista, mas marcante. Pessoalmente refleti como podemos transformar a vida uns dos outros através de uma conversa ou uma pequena gentileza. Se deixarmos de estar abertos a sair da superfície, as pessoas passarão por nossas vidas despercebidas. Acima de tudo acredito que o diretor teve muita sensibilidade, pois é diante de um problema realmente grave que paramos para questionar tudo o que fazemos e o que somos, para ser igual, ser diferente ou indiferente...

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